Tem sintomas estraesofageanos (asma, rouquidao, tosse, dor toracica, aspiracao)
A coexistencia de esofago de Barrett com sintomas da doenca do refluxo gastroesofageano e considerada por muitos como clara indicacao de cirurgia. Tratamento cirurgico do esofago de Barrett em pacientes assintomaticos e mais controverso.  Apesar das mudancas metaplasicas do esofago de Barrett tem uma maior chance de regressao apos tratamento cirurgico,  nao foi provado ate o momento uma diminuicao na chance de ocorrencia de adenocarcinoma ate o momento.
Quais sao os resultados da cirurgia?
 
    A cirurgia mais comum para DRGE é a fundoplicatura de Nissen, (figura 1) A cirurgia laparoscópica de Nissen foi realizada primeiramente em 1991, Naqueles com sintomas típicos (azia e regurgitação), o sucesso da cirurgia ocorre 90%, outros pacientes que tem bons resultados são aqueles que melhoram com a medicação antiácida, comprovado pela pHmetria. A fundoplicatura de Nissen consiste em produzir uma válvula com fundo do estômago envolvendo 360° o esôfago distal. Assim quando o paciente come o estômago enche causando a compressão do esôfago distal. Nos pacientes com esofago de Barrett, o tratamento cirurgico tem se mostrado eficaz para alivio dos sintomas e progressao para displasia.
Realização de fundoplicatura, sendo a mais empregada a do tipo “floppy” Nissen, com a extensão média de 3 a 4 cm.
aproximação dos “braços” do hiato esofágico de forma que este seja suficientemente pérvio para o esôfago e para um instrumento cilíndrico (com 1,0 cm de diâmetro), introduzido pelo portal operatório (o equivalente a uma polpa digital, no acesso por laparotomia);
Criação de um segmento esofágico abdominal adequado (extensão de 4 a 5 cm);
Dissecção do hiato esofágico, redução da hérnia e isolamento do esôfago distal;
Veja a figua a seguir: 
Opte pelo tratamento cirurgico apesar de sucesso do tratamento medicamentoso devido a consideracoes quanto a qualidade de vida, uso de medicacoes por toda a vida, custo elevado dos medicamentos, etc)
Tem complicacoes da DRGE (Esofago de Barrett, estenose peptica)
Como e realizada a cirurgia?
 
No que tange especificamente aos aspectos técnicos do tratamento cirúrgico da DRGE, existem preceitos definidos e bem estabelecidos:
Quando o diagnostico da doenca do refluxo gastroesofageano e confirmado objetivamente (por meio de endoscopia digestiva alta ou pHmetria de 24horas) , podem ser considerados candidatos a cirurgia aqueles que:
Tiveram insussesso no tratamento com medicamentos (falha no controle dos sintomas, regurgitacao severa nao controlada com supressao acida ou efeitos colaterais das medicacoes);
    A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma das afecções mais freqüentes na prática médica, sendo a afecção orgânica mais comum do tubo digestivo.
 
    O Consenso Brasileiro da Doença do Refluxo Gastroesofágico (CBDRGE) definiu a DRGE como uma afecção crônica decorrente do fluxo retrógrado do conteúdo gastroduodenal para o esôfago e/ou órgãos adjacentes a ele, acarretando um espectro variável de sintomas e/ou sinais esofagianos e/ou extraesofagianos, associados ou não a lesões teciduais.
 
    A DRGE apresenta uma grande variedade de manifestações clínicas, secundárias ao refluxo do material gástrico refluído para o esôfago ou, nas formas atípicas, pela ação do material refluído para os órgãos adjacentes, ou ainda através da exacerbação dos reflexos mediados pelo vago como, por exemplo, o reflexo esofagobrônquico.
 
    O diagnóstico da DRGE é realizado através de cuidadosa anamnese, que pode ser seguida de exames subsidiários (endoscopia, exame radiológico contrastado do esôfago, cintilografia, manometria, pHmetria de 24 horas, teste terapêutico).
 
    As principais manifestações clínicas típicas da DRGE são: pirose (referida pelo paciente como azia) e regurgitação ácida. Define-se pirose como a sensação de queimação retroesternal que se irradia do manúbrio do esterno à base do pescoço, podendo atingir a garganta2(D).
Algumas vezes a pirose tem localização baixa, irradiando-se para a região epigástrica.
 
    A duração e freqüência dos sintomas são informações importantes que precisam ser sempre avaliadas e quantificadas. Pacientes que apresentam sintomas com freqüência mínima de duas vezes por semana, há cerca de quatro a oito semanas, devem ser considerados possíveis portadores de DRGE.
 
    A intensidade e a freqüência dos sintomas da DRGE são fracos preditores da presença ou da gravidade da esofagite.
Convém mencionar, no entanto, que existe marcada correlação entre o tempo de duração dos sintomas e aumento do risco para o desenvolvimento do esôfago de Barrett e adenocarcinoma do esôfago.
 
Cirurgia para doenca do refluxo gastroesofageano e hernia de hiato
 
    Quem e candidato a cirurgia?
Doenca do Refluxo Gastroesofageano e
Hérnia de Hiato
Vianna Soares
CRM 17403
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Dr. Renato
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